domingo, 17 de março de 2013

Recuperado de um "moleskine"


Da esquerda para a direita, alinha-se a imagem de S. Brictius, depois, um arcebispo ignorado - de quem mos descreve; em pequenas peanhas, a meia altura, reconheço facilmente os 4 Evangelistas, policromados.
Do outro lado do altar-mor, a Anunciação, e um S. Sebastião discreto, em terracota quase rósea, de carne flagelada pelas setas. E as promessas cumpridas, logo a seguir, em cera translúcida (como em Portugal): uma cabeça anónima de qualquer um, um pé descalço, um coração aflito...
Entretanto, do órgão, até à essa, vai-se erguendo, gradualmente, a "Avé Maria" de Schubert, que eu nunca sentira dramática ou emotiva. Até àquela manhã soalheira e fria de Novembro.

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