Houve um filme português de 1970, realizado por António da Cunha Telles, intitulado "O Cerco" que, de forma simbólica, denunciava a claustrofobia da sociedade nacional da época. As pessoas sentiam-se restringidas e cercadas. E a supressão da liberdade vinha do interior de Portugal. Mas havia uma certeza, nesses tempos: para lá dos Pirineus, começava a liberdade.
Hoje, nem disso estamos seguros. O estrangulamento vem-nos sobretudo de fora. De várias "autoridades" não eleitas, duma ausência total de ideologias que não permite diálogos nem alternativas, do medo do futuro, de porque sins arbitrários e irracionais impostos aos cidadãos. Espaço de manobra: nulo. Capacidade de reacção: fraquíssima (os "indignados" ainda não me convencem).
A ditadura subtil já começou há muito. O cerco estreita-se cada vez mais.
Bem observado.
ResponderEliminarOutro aspecto curioso, para mim, é o facto de ser a Grécia (a nossa origem comum) e Portugal (que levou a Europa até aos 4 cantos do mundo) os mais cercados...
Obrigado, c.a..
ResponderEliminarEmbora haja quem pense que o objectivo final é criar uma nova Ordem no mundo, através da crise,eu penso apenas que visa a destruição da U.E. e do euro, mediante ataques cirúrgicos e graduais começando pelos países mais frágeis...
Um filme que revelou uma actriz - Maria Cabral - que desapareceu do cinema português. Parece que andava por Espanha.
ResponderEliminarActriz muito agradável aliás, Miss Tolstoi, na sua aparente fragilidade e altura. E o "script" tinha tido participação de Vasco Pulido Valente, seu marido na altura, creio.
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