Na Europa, na Ásia, na América ou em África, o homem continua a ser o lobo do homem. Não há motivo algum para ter esperança no progresso da Humanidade. As execuções sumárias e em circunstâncias degradantes ou humilhantes são o pão nosso de cada dia, logo aproveitadas e exploradas até à exaustão pelos media. Saudadas também, nos casos da morte de ditadores, por hipócritas estadistas do mundo dito livre que, antes se fartaram de lhes vender armas e comprar petróleo quando não, de aceitar deles miríficos presentes e subornos. É este o nosso mundo e a marcha da Humanidade.
As execuções transmitidas das mortes de Ceausescu, de Saddam Hussein e, hoje, de Kadhafi, mostram à saciedade a desumanidade e a barbárie que habita o homem. Mesmo um ditador ou um assassino tem direito a um julgamento justo e a morrer condignamente. Não a este espectáculo sangrento, bárbaro e animalesco.
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