domingo, 19 de abril de 2015

Mercearias Finas 100


É um dos meus Dão (tinto) de referência. Pese embora, raramente, ser lotado com Jaen, mesmo nos tempos em que Luís Costa pontificava nas Caves S. João. A colheita de 2011, hoje provada (atenção ao pé!), regista: Touriga Nacional (45%), Tinta Roriz (35%) e Alfrocheiro (20%). O lado rústico, genuíno e duro (nos primeiros anos) do Porta dos Cavaleiros aconselha-o para um bom Cozido à Portuguesa, pelo Inverno, mas também para uma Favada caprichada com todos, por Abril ou Maio. Tirando a colheita de 2000 - para esquecer - e talvez porque marcou a passagem de gerações, a marca é uma garantia de qualidade, bem como de preço equilibrado e justo, que as Caves S. João sempre praticam. Nos seus 13,5º, já amaciados pelos 4 anos bem passados, o Dão tinto de 2011, recomenda-se e até me parece melhor do que a colheita de 2010, que muito frequentei. Aquele, fez uma óptima companhia ao almoço dominical, hoje - um Cozido à Portuguesa, e à maneira. E ainda prestou relevantes serviços, no final, acasalando, harmoniosamente, com o queijo, à sobremesa.

Nota: por uma questão de rigor, devo informar que a foto, que acompanha o poste, foi colhida do site da empresa em questão (Caves S. João). Se já provei, há muito, a colheita  de 1974, ainda não experimentei a de 2012.

2 comentários:

  1. Também é este o Dão que, normalmente, escolho, mas não pela qualidade do vinho. Passei muitos dias da minha vida na Rua do Arco, em Viseu. Ainda hoje, das varandas de casa da minha Madrinha, é a Porta dos Cavaleiros que contemplo. E, há dois domingos, lá estive a tomar café na Pastelaria S. Francisco, logo ali ao cimo da calçada.
    Enfim, parece-me uma razão bastante válida...

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    1. São legítimas razões, para além da qualidade e preço equilibrado, habituais, deste vinho. Tive a sorte de ainda conhecer Luís Costa, um Senhor afável e discreto.
      Do Dão, no entanto, ponho em primeiro lugar o "Vinha Paz", quanto a tintos.

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