[Despesas sociais, da Alemanha, numa comparação com outros
países]
Há dias, em que a pessoa não
consegue alcançar o essencial, perdendo-se nos acessórios, ridículos, sem
interesses. De repente, sem saber o motivo, surge, ou por imagens, ou por
estatísticas ou outra base de informação, a essência do pensamento sobre
determinado assunto.
Neste caso preciso, sobre umas
impressões de viagem pela Alemanha, recentemente.
Mesma à distância, sabia que o
“slogan” merkeliano: “Então, não estamos tão bem”, exaltando o bem-estar,
generalizado, da população alemã, tanto se distanciava da realidade, objectiva,
da Alemanha, como os benfazejos daqueles que nos pretendem pintar, por cá, a
retoma e outras maravilhas quejandas em Portugal.
O quadro, acima, demonstra e
comprova o que observa, na Alemanha, sobretudo aquele que sabe parar, escutar e
ver. A desigualdade acentua-se, a degradação rompe – apesar do “manto diáfano
da aparência” – a CULTURA e a CONSCIÊNCIA CÍVICA – definham.
Confesso que não gostei do que
vi.
Para os admiradores de fora, poderá
ser um país que funcione, ao ritmo da Economia e da Finança, com um aspecto
organizado que impressiona o forasteiro, facilmente iludível, mas os que sabem
escutar, sentem a decadência social e cultural.
Um país considerado rico, que
perde a essência cultural e a ambição social não poderá estar ou viver bem. E,
lá como cá, os “slogans” ocos não conseguem disfarçar a realidade, preocupante
e triste.
Post de HMJ
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