Ia veloz por sobre as ervas brancas.
Um dia sentiu asas e parou a escutar
uma outra idade. Certamente que latiam pétalas
negras, mas em vão: viu os resistentes estorninhos
afastarem-se por entre os ramos afilados pelo Inverno
e voltou a ser veloz, e sem destino.
Lindo poema e lindas'ervas' brancas.
ResponderEliminarUm enorme Poeta - parece-me - que descobri há muito pouco tempo...
EliminarFoi Prémio Cervantes, em 2006.
Boa tarde (apesar da chuva)!