O eterno mistério dos remos
golpeando as águas para trás e o barco navegando em frente,
assim os actos e as palavras ferem o passado
para que o corpo avance com o homem por dentro.
Uma vez numa barbearia sentei-me na cadeira mais próxima da rua
e pelo grande espelho via a gente que vinha até mim
e logo desaparecia tragada pelo abismo
do outro lado do grande espelho.
E o eterno mistério do pôr do sol no mar:
até mesmo um professor de física, que sabe, me disse:
ora vê, o sol põe-se no mar, rubro e formoso.
Ou o mistério de palavras como
"Podia ser teu pai", ou
"Que terei feito, aqui, há um ano?"
e outras frases, assim.
Não conheço este porta. Gostei do poema.
ResponderEliminarBom dia!
Para já, também só conheço dele este poema...
EliminarBoa semana!
Queria dizer: Não conheço este poeta. :))
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