sábado, 11 de abril de 2015

Imortalidades


A polémica mais acesa, presentemente, em França e nos meios intelectuais, é a pré-anunciada inclusão da obra de Jean d'Ormesson (1925) na prestigiada colecção La Pléiade, da Gallimard. Muitos contra, alguns, a favor. O simpático Académico ficará situado entre Mark Twain e Casanova, que se lhe seguirá. Escusado será dizer que estar representado na colecção é uma consagração e o direito de ser considerado um clássico - a fictícia imortalidade...
Há sempre divisões, sempre que um vivo é institucionalizado, ou um recém-falecido, como foi o caso da polémica a propósito da entrada de Simenon na célebre colecção francesa. Mas como me dizia um romancista, aqui há uns anos: "Eu quero a glória e o proveito é enquanto estou vivo!..." Felizmente que o nosso Panteão Nacional só acolhe os mortos. O clamor acaba por se atenuar, quase sempre...

5 comentários:

  1. Respostas
    1. O nome é-me conhecido, mas nunca li nada dele - que me lembre.
      Bom dia!

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  2. Eu já li e gostei. O último livro que li dele foi uma biografia de Chateaubriand, Mon dernier rêve sera pour vous, um empréstimo. :) E antes li uma conversa entre ele e Emmanuel Berl: Tant que vous penserez à moi, de que gostei imenso.

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  3. Eu já li e gostei. O último livro que li dele foi uma biografia de Chateaubriand, Mon dernier rêve sera pour vous, um empréstimo. :) E antes li uma conversa entre ele e Emmanuel Berl: Tant que vous penserez à moi, de que gostei imenso.

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    1. Os apoiantes, em "L'Obs.", são muito calorosos, mas os "protestantes" também são muito encarniçados...
      Boa tarde!

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