Economista afável e simpático, frontal e realista, acabo de saber que José da Silva Lopes (1932-2015) morreu hoje, no mesmo dia em que Manoel de Oliveira desapareceu do ecrã da vida. Homens de princípios, representantes de uma ética que já não existe e já ninguém recomenda...
O dia parece-me estranho, na sua circunstância de obituário carregado. Ao alto, no céu desta noite morna de Abril, até a Lua cheia parece envolvida num halo verde insólito e inexplicável, que se projecta sobre o rio. E lembro-me de uma greguería de Ramón Gómez de la Serna, a propósito:
A lua é um banco arruinado de metáforas.
Mas que dia estranho, diz bem...:-(
ResponderEliminarAté estou um bocado atordoada. Mas que dia...Duas grandes figuras que partem no mesmo dia.
Se somarmos Herberto Helder, há pouco mais de uma semana, isto tem sido uma autêntica razia...-((
ResponderEliminarTambém achei - que dia! - quando li, em nota de rodapé, num noticiário, que Silva Lopes tinha falecido. Gostava bastante dele. Com princípios e sem papas na língua.
ResponderEliminarEra um homem de enorme bom senso, que eu gostava de ouvir, porque sabia que ele falava verdade.
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