Desordenadas gentes. A rua mais parecia o cenário de um adro medieval: saltimbancos, pífias e pequenas bandas musicais, malabaristas tropicais dançando mal, acordeonistas romenos plagiando o repertório pimba de André Rieu, um homem lançando fogo pela boca, mutilados pedintes sentados pela calçada e mostrando as suas chagas, dois ou três cães vadios fazendo o circuito dos ossos, pelo chão, turistas apalermados de boca aberta, fotografando, ininterruptamente...
A noite parecia de Verão, de tão agradável, embora fosse apenas Abril.
E, no meio disto tudo, na esplanada do restaurante, onde nos sentamos, fomos atendidos e servidos por um empregado nepalês, cheio de salamaleques. Que terá feito vir, este oriental gentil, até ao cu do mundo ocidental? O clima ou a balda? - que não a língua, nem as miríficas oportunidades, por certo.
para a Fernanda e para o António, com afecto.
Essa rua está intransitável. Parece a Feira Popular. :(
ResponderEliminarSugestiva imagem, MR, com que concordo inteiramente. E é pena...
EliminarUma boa tarde!
A senhora Guterres, nas suas competências camarárias, bem poderia fazer alguma coisa contra esta "libertinagem" anarca...
ResponderEliminarEu gostei muito foi da gravura! De onde saiu?
ResponderEliminarBoa noite!
Colhi-a do Google e creio que seja do séc. XVI. A curta identificação dá-a como (re)produzida por (Simon?) G. Braun - muito vaga...
EliminarUma boa noite, também!