quarta-feira, 6 de março de 2013

Divagações 41


O canto do pássaro nocturno ganha a noite, ao inverso da luz natural inexistente, mas estão já longe as palavras, escritas um dia. É difícil encontrar-lhes o eco na memória ou revivê-las na pulsação inicial. E encaminhá-las com obediência a um sentido concreto. São, agora e apenas, uma colagem distante, como um rosto que se perdeu para sempre. Onde uma vaga silhueta nos diz, desesperadamente, que existiu no tempo.

2 comentários:

  1. Não me parece que esteja assim tão longe. Talvez as palavras venham de maneira diferente, mas a respiração continua bem perceptível... e reconhecível...

    Cheguei, agora, ao local da última partida. Voltarei, como sempre :-)
    Boa noite!

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  2. Para mim, é sempre um motivo de alegria sabê-la de volta, aqui, ao lugar.
    Bom dia!

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