Estes rótulos, que vou encontrando pelo meio da colecção de selos que tenho vindo a arrumar, vieram da União Soviética, no início dos anos 80. Mais concretamente, de Leninegrado, remetidos por um tal sr. Aristarov K. Ju., como se pode ver num carimbo do verso. Este senhor, que eu aportuguesaria para Aristeu (indevidamente?), trocava estes rótulos de cerveja com um coleccionador português, que morava na Damaia. O pouco que consigo decifrar das legendas cirílicas, permite-me concluir que a cerveja soviética oscilava entre os 11º e os 13º de graduação. Mais que a graduação das cervejas checas - de que já aqui coloquei rótulos - e muitíssimo mais do que os inofensivos 4/6º portugueses. Resumindo, quanto mais a Leste, mais frio e, por isso, mais graduação, para aquecer. Enquanto nós bebemos cerveja gelada para refrescar, os russos e, por exemplo, o pobre do sr. Schäuble têm que beber cerveja para se aquecer. E é disso que ele deve ter uma inveja danada...
Livros de cozinha - 151
Há 7 horas
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