Com o tempo, os arquivos demasiado cheios e a memória, cada vez menos infalível, acabamos por ver filmes que já tinhamos visto, e comprar livros que já tinhamos nas estantes. Se, no meu caso particular, há algumas (poucas) duplicações intencionais, é porque gosto de ter sempre à mão, nos dois locais onde me possa encontrar, alguns autores de eleição. É o caso das obras de Sá de Miranda, da lírica de Camões ou de alguns livros de Eugénio de Andrade. Porque, se a poesia, muitas vezes, urge, a prosa pode, quase sempre, esperar...
A última das duplicações involuntárias, só dei por ela ontem e o livro já o devo ter comprado, há meses. Sente-se sempre algum desconforto nestas constatações do esquecimento. Mas tem remédio, há um amigo meu que também gosta de ler o Graham Greene... Nem tudo se perdeu.
Já me aconteceu algumas vezes, compro porque não me lembro que já tinha. Fico arreliada!
ResponderEliminar(Também tenho repetidos, que comprei intencionalmente; edições diferentes).
Bom fim-de-semana!
Às vezes, vale a pena ter edições diferentes que (caso do Eugénio) foram "retocadas" ou aumentadas, mas quando são exactamente iguais, é sempre aborrecido.
ResponderEliminarPor cá, a tarde parecia de Verão, à beira-Tejo. Bom fim-de-semana, também, para a Isabel!
É engraçado isto de comprar livros repetidos! Eu tenho vários em português e em inglês, mas às vezes também os compro repetidos em português, de edições diferentes, pela capa, por exemplo, e esta ter-me-ia seduzido...
ResponderEliminarBom domingo!
Tenho algumas repetições intencionais, mas poucas: por exemplo, alguns livros de Pessoa (pela arrumação dada pelos ed. literários).
ResponderEliminarMas tenho recebido e oferecido alguns 'duplicados'.
Estas capas antigas eram tentadoras, pela qualidade. Hoje, é o que se sabe...
ResponderEliminarDesejo-lhe uma boa semana, Maria.
As repetições mais flagrantes que tenho, são de livros do Eugénio que, normalmente, retocava sempre qualquer coisa...
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