No panorama algo desolador, pelas circunstâncias, de acontecimentos culturais de relevo promovidos por instituições públicas, a agenda da BNP (Biblioteca Nacional de Portugal) é uma honrosa excepção, revelando um dinamismo digno de louvor e admiração. É certo que lhe anda associada imaginação, apoios desinteressados ou mecenáticos, e muito trabalho de quem lá exerce o seu labor quotidiano.
Hoje, foi a vez de uma exposição para celebrar o centenário de Raúl Rêgo (1913-2002), bibliófilo distinto, jornalista e combatente pela Liberdade. Mostra que incluía algumas obras da sua vasta e importante biblioteca. Em boa hora, os CTT de Portugal se associaram, muito justamente, à efeméride, emitindo um selo alusivo e proporcionando um carimbo de 1º dia, aposto na BNP.
O acontecimento contou com a presença sempre simpática de Mário Soares, que lembrou alguns episódios das suas lutas comuns pela causa da Liberdade, em Portugal. E de João Alves Dias que ilustrou, com afecto e sapiência, a figura exemplar de Raul Rêgo nos seus amplos aspectos de humanista.
Sem comentários:
Enviar um comentário