Ao fim
do dia assisti, hoje, a uma audição parlamentar ao engenheiro em epígrafe.
Convém lembrar a sua ligação às Obras Públicas, entre 1990 e 1995 – sob o
reinado do actual PR – para além de artífice da Ponte Vasco da Gama e actual
“não-executivo” (sabe-se lá o que isso significa para o caso) da Administração
da Lusoponte que explora a referida travessia do Tejo.
De
facto, tanto o “curriculo” como a imagem dizem tudo sobre as gorduras do
Estado. Contudo, na audição da Assembleia da República, o Ministro – num
passado talvez afastado, mas presente nos encargos – parecia um “menino de
coro”, inocente quanto a questões concretas, mas solícito em afirmar que a
Lusoponte, para além de satisfazer os accionistas, não pretende, claro está,
lesar o Estado. Que ideia !
E não é
que, pouco depois, numa notícia do “Expresso” surge o desabafo do então Ministro e
actual Administrador da Lusoponte –
“não-executivo” – nestes termos: “As Parcerias Público-Privadas foram um
desastre” (!)
Se eu
fosse mago e me chamasse Gaspar, e com esta “comédia triste” do final do dia, não teria dúvida em lavrar mais um “despacho” para arranjar o dinheiro que
falta nos cofres do Estado. Parece que são "gorduras intocáveis", para além dos senhores do IGCP – que, no passado, não passavem de simples
directores-gerais- e outros quejandos,
como os "CEO's" das EDP’s, cheios de obesidades dispensáveis ao bolso do cidadão comum.
E o Tribunal de Contas ? Não será altura de contribuir para um esclarecimento dos cidadãos, cansados de tanta manipulação dos dados sobre a "real situação do país".
A única emergência é a sinceridade, a seriedade e a salvação da democracia e da paz. O resto é jogo que não se coaduna com os verdadeiros Homens de Estado.
Post de HMJ
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