O que a gente se gasta!, por vezes, na profissão que nem sempre escolhemos, e nos coube. Sobra, no final, a prática, em conhecimentos externos ao nosso saber de gosto mais íntimo, como se fossem desamores consentidos, a que demos guarida por compaixão, fraqueza e necessidade. E que, às vezes, acabam por ser úteis na babel das nossas vidas. E surpreender quem nos conhece, mais de perto. Porque destoam, não fazem conjunto, na extravagância e na distância do que, verdadeiramente, somos.
Coisas que vieram à mão, por necessidade e pelo acaso, sem as desejarmos, mas que acabaram por nos compor o perfil, retocar o retrato, integrar, também, a nossa física realidade humana.
Escolhido ou imposto, pelas circunstâncias da vida, na verdade tudo aquilo que vivemos acaba por nos "compor o perfil, retocar o retrato..."
ResponderEliminarGostei de ler o seu texto.
Muito obrigado, Isabel, e que tenha um bom domingo!
ResponderEliminarmesmo. não se faz sempre o que se gosta mas, podemos aprender com tudo o que fazemos.
ResponderEliminar...as malhas que a vida tece...
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