Como um pequeno novelo mal dobado, e talvez fruto de experiências mais recentes, cada vez mais a viagem é, antecipadamente, um longo incómodo, quase a rasar o desconforto físico e uma ligeira angústia embrulhada, que se não desata. Senão quando, arrumadas as malas, já sentado, as rodas do avião, do combóio ou do automóvel iniciam o seu movimento em direcção ao objectivo preciso. Que tem sido de morte, ultimamente.
Só então, corpo e espírito se reunem na serenidade, sem movimento, da viagem. Apesar das circunstâncias.
Para mim, pelo contrário, o período que antecede a viagem é sempre de boa expectativa. Não gosto é de estar muito tempo fora. Dez, doze dias é o ideal.
ResponderEliminarA foto é magnífica.
Quanto a mim, não há nada a fazer...
ResponderEliminarBoa tarde!
Isto é um bocadinho triste...mas, muito bonito.
ResponderEliminarFicamos para viver a saudade dos que partem
e viver também é viajar.
De algum modo, é verdade...
ResponderEliminarObrigado.