Foi uma transferência discreta, sem holofotes, sem títulos, nem barulhos mediáticos.
Se me é lícito concluir da sua ausência de escrita no "Expresso" e da sua aparição numa coluna do ípsilon, no "Público", o ensaísta António Guerreiro passou a escrever, aquilo que pensa, à sexta-feira, semanalmente, em vez de ao sábado. E noutro jornal. Numa clara declaração de interesses, devo dizer que concordo muitas vezes com ele. Com as suas sérias análises, com a suas fundamentadas denúncias.
Anda muita gente ingénua a comer gato por lebre, a ler folhetins ou histórias cor-de-rosa por verdadeira literatura. Convenhamos que há quem se contente com pouco e seja feliz - é lá com eles...
António Guerreiro estabelece, hoje, no ípsilon, a diferença entre um publicitário e um escritor. E bem.
Fica a imagem, que se pode clicar para ler devidamente. Mas a leitura do ípsilon será mais cómoda.
Declaração de desinteresses: acho JL Peixoto um escrevente sem graça nem nexo nem espessura. Posto isto, o artigo parece-me absoluto demais. É o que dá escrever em jornais (e em blogues): tudo é superficial. Porque não se faz exercício equivalente com os sonetos de Camões reescritos para crianças por VG Moura, o ortógrafo ortodoxo??ec
ResponderEliminarNos tempos que passam, dizer que "o rei vai nu" tem, pelo menos, o mérito da coragem e de separar as águas. Quanto a mim, meu caro Artur Costa, andam muitos vendilhões na praça, que fazem mil e uma piruetas para aparecer na fotografia. Outro deles é o Hugo Mãezinha que, sobretudo junto das senhoras, vai tricotando a sua popularidade...Vou tendo cada vez menos paciência para com os "escreventes"...
ResponderEliminarFiquei surpreendido com esta transferência do António Guerreiro, um dos nosso mais lúcidos e rigorosos críticos, embora não seja ele também imune a certas capelinhas...
ResponderEliminarTambém fiquei surpreendido, LB, mas terá havido razões, com certeza. Quanto ao resto, todos e sempre teremos amores e ódios de estimação..:-))
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