domingo, 21 de março de 2010

Para o dia da Poesia," in extremis"


Este "post" é, simultaneamente, uma lembrança a Paulo Quintela (1905-1987) que, não sendo poeta, traduziu, com escrúpulo profissional e sensibilidade de transmontano, alguns dos grandes poetas alemães (Rilke, Hölderlin...). "Die Rose", de Friedrich Hölderlin (1770-1843), antes desta minha versão, já fora traduzido, em 1944, pelo professor de Coimbra.

A Rosa

Doce Irmã!
Onde buscar, se for Inverno,
Flores em grinaldas para os deuses?
Como se ignorasse o que é divino
Já que de mim se foi o espírito da vida;
Quando oferendas para os deuses procurar,
As flores, no estéril campo,
E não te encontrar.

P. S.: Com agradecimentos à Renate, pela aguarela, e a HMJ.


5 comentários:

  1. É sempre grato ouvir falar de gente de Coimbra. O Professor Doutor Paulo Quintela faz parte das boas memórias coimbrãs por causa do seu profissionalismo!
    O poema é muito bonito.

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  2. Gostei desta tradução e também da aguarela.
    Quanto a Paulo Quintela, foi nas suas traduções que eu primeiro li os poetas alemães.
    E há uma história dele absolutamente genial que lhe contarei.

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  3. Fico em palpos de aranha...mas procurarei ser estóico.

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  4. Emailei a história. Mas, se calhar, já a conhece.

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