sexta-feira, 26 de março de 2010

A lágrima do Filósofo





Mão atenta de um Amigo fez chegar, até mim, um pequeno artigo de Pierre Assouline. Apontamento breve e conciso, grave no tom, humano de conteúdo. Entre várias informações interessantes, conta que a George Steiner foi permitido folhear, no Château de Chantilly, em França, um exemplar dos "Comentários da Guerra da Gália", de César, que tinha sido pertença de Montaigne. E que tinha anotações, nas margens, do próprio punho do senhor de Eyquem. Perante a preciosidade bibliográfica, George Steiner não conseguiu reter uma lágrima, comovido - conta Assouline.



P. S.: Com agradecimentos a H. N. .

3 comentários:

  1. Bendita mão amiga.
    As anotações marginais, nos livros antigos, não têm tido a atenção merecida. Em estudos futuros serão, certamente, uma porta aberta para entender a leitura das obras ao longo dos séculos.

    ResponderEliminar
  2. Ainda há dias uma amiga me contou que a primeira vez que pegou num determinado manuscrito as mãos lhe tremiam de tal modo que nem o conseguia ler.

    ResponderEliminar
  3. O comentário de HMJ lembrou-me uma leitura "deliciosa" que fiz há já uns anos: O Príncipe de Maquiavel anotado por Napoleão, este também grande admirador do grande Júlio César.

    ResponderEliminar