Na primavera quando as tardes se arredondam
e já nas praias nascem as primeiras ondas
e volta sobre o mar a ave solitária
o homem enche de ar o peito vespertino
arranca o corpo à chuva e às nuvens do inverno
e chega a ter desejos de ficar...
e já nas praias nascem as primeiras ondas
e volta sobre o mar a ave solitária
o homem enche de ar o peito vespertino
arranca o corpo à chuva e às nuvens do inverno
e chega a ter desejos de ficar...
Ruy Belo
P.S.: para "c. a.", que teve nostalgia do mar da Arrábida, este mar de António Carneiro (1872-1930), possívelmente nortenho, com palavras de um poeta do Sul.
Deixei a retribuição possível, no sítio do costume.
ResponderEliminarAbraço grato.