domingo, 29 de novembro de 2015

Filatelia CIX


Onde a cultura milenar era forte e nativa, a língua portuguesa nunca entrou intensamente, e perdeu-se, em grande parte, nessas colónias distantes, após a libertação e integração territorial nas nações matriciais. Quero eu dizer: em Macau (China) e no chamado Estado da Índia, ou Índia Portuguesa (Goa, Damão e Diu). Restaram alguma arquitectura introduzida, religiosa principalmente, com uns aromas cristãos, algum léxico adaptado do português, e pouco mais. Lembrei-me disso, porque anda por lá (Goa) um grande Amigo meu, nesse Verão Indiano, onde as águas do mar vão aos 32º e, em terra, persistem os 35º.
A dita Índia Portuguesa sempre teve um tratamento à parte, do ponto de vista dos Correios portugueses, no conjunto das colónias, desde os selos nativos, toscos mas síngularíssimos (de que já por aqui falámos), até às emissões comemorativas, algumas de rara beleza, como a série dos Vice-réis e os seus brasões e símbolos heráldicos. Que ficam em imagem para quem os não conheça. Ou para os lembrar, nesta rubrica do Arpose. As emissões são dos anos de 1956 e 1958, respectivamente.

3 comentários:

  1. No Estado da Índia ainda se falava português, enquanto que em Macau parece-me que eram poucos os que falavam.
    Bom dia!

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  2. Estes selos já giros.
    Mas Macau tb tinha selos giros, não tinha?
    Bom dia!

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    Respostas
    1. Creio que em Macau a miscigenação terá sido muito menor do que na Índia, o que talvez explique haver tão poucos falantes em português.
      É verdade, Macau (ex-português) também tinha selos muito "próprios" e bonitos.
      Uma boa semana!

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