A última edição de L'Obs. (nº 2660) dedica um extenso dossiê, de 9 páginas, à poluição nas crianças, com as respectivas consequências para a sua vida. Traduzo, livremente, o destaque: "L'Obs. mandou analisar 63 mechas de cabelo de um painel de crianças com menos de 12 anos. Resultado do laboratório: as perturbações endócrinas, das substâncias químicas que desregulam as hormonas, por aí se intensificam."
Como se nos não bastassem as carnes transformadas e vermelhas que a OMS já censurou!...
O meu nutricionista diz que se pode comer 3 refeiçòes por semana de carne vermelha. No meu caso, como muito esporadicamente porque me sinto muito cheia e incomodada. Mas também acredito que muitas crianças se alimentem muito mal entre hamburgueres, doces e pizzas. Quando era criança, comia de tudo um pouco: favas, ervilhas, espinafre, cozido à portuguesa, peixe, fruta, etc, em casa e a horas certas E lembro-me que gostava muito do creme branco dos bolos (comia uma torta quase todos os dias, mas também brincava muito). Às vezes, quando vou a uma pastelaria a PT, tenho saudades dessas tortas, cujo creme me sabia bem (o creme costumava ser caseiro).
ResponderEliminarPois eu acho que muitas destas informações, nem todas, sobre a alimentação têm objectivos de agenda, sendo obscuros e dissimulando-se atrás de conclusões com algum fundamento científico. Lembro-me que em 1975 houve uma campanha intensa para o consumo de Óleo, contrapondo-o à, pretensa, pericolosidade do Azeite. Veio a descobrir-se mais tarde que havia excedentes de Óleo, em Portugal, e a colheita de Azeite, nesse ano, tinha sido fraca...
EliminarNão tenho dúvidas que os hamburgueres e correlativos são, em muitos casos, prejudiciais à saude, mas felizmente ainda ninguém condenou a dieta mediterrânica. O peixe é que está cada vez mais caro..:-(
Errata:
Eliminaronde escrevi "pericolosidade", deveria ter escrito: periculosidade; saúde, saiu sem acento...
Gosto muito de um bom azeite no pão;já óleo dispenso.
ResponderEliminarQuanto às agendas, tenho especial atenção à dos medicamentos, uma vez que há certos problemas que podem ser resolvidos corrigindo alguma coisa na alimentação. No caso dos laxativos, por exemplo, basta tomar 3 chávenas por dia de chá gengibre e uma tosta integral rica em fibras a acompanhar e geralmente resolve-se uma obstipação temporária ( sumo de laranja com rúcola também funciona). O colesterol idem. Têm saído estudos que colocam em causa os reais benefícios das estatinas. Neste caso, poderá bastar ter alguns cuidados com a alimentação.
Na Holanda, a carne vermelha é muito cara e acabamos por optar por frango e perú. Também sinto falta de talhos como os nossos. Ainda me lembro quando em PT pedia para misturar chouriço na carne picada para o empadão. Nestas bandas, já não tenho estas facilidades :-(
E sinto falta de couratos, também. E toucinho. :-)))
Felizmente, não me privo do que gosto de comer. E, embora a minha colite - com quem aprendi a conviver desde os meus 18 anos -, às vezes, fique assanhada, dois ou três dias de moderação, no comer, resolvem o assunto. Salvo agora, quando os anos recomendam alguma prudência, nunca liguei muito às doenças, porque ainda hoje costumo dizer: quando vamos ao médico, nunca trazemos boas notícias..:-)
EliminarSerá um exagero, claro. E, ainda há pouco mais de 1 hora, estava eu a fazer um ecocardiograma - estava tudo bem, felizmente.
Uma boa noite!
Aprendi isso das alterações capilares, recentemente.
ResponderEliminarO artigo de "L'Obs." é um pouco aterrador..:-(
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