terça-feira, 24 de novembro de 2015

A par e passo 153


Concluí que nós não vemos de uma forma geral, e que somos apenas fragmentos da existência, e que a nossa vida vivida não ocupa toda a capacidade simétrica que nos é possível sentir e conceber. Por consequência, quando nós atribuímos a alguém determinados gostos, opiniões, crenças e negações, não fazemos senão destacar aqueles aspectos do espírito que foram, para nós, mais visíveis por uma série de circunstâncias do acaso...

Paul Valéry, in Variété V (pg. 112).

4 comentários:

  1. Uma grande verdade e um belíssimo retrato. De quem é o desenho? Boa tarde!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Infelizmente, não consegui identificar o(a) autor(a) do retrato que, também, considero simples, mas muito bom.
      Boa tarde!

      Eliminar