Não tendo a imponência nem a singular arquitectura do Taj Mahal (1648), da Índia, o Albert Hall (1871), em South Kensington (Londres), teve origem num mesmo motivo afectivo. Se Shah Jahan quis perpetuar a memória da sua terceira esposa (Mumtaz Mahal), através de um grandioso monumento funerário, a rainha Victoria pretendia que o seu consorte Albert também fosse lembrado pelos vindouros, através dessa grande sala de espectáculos londrina.
De início, projectado para ser de estilo neo-gótico, por pressão do primeiro-ministro Palmerston, o arquitecto Gilbert Scott (e Francis Fowke) acabou por lhe dar uns retoques neo-renascentistas e, nessa nova feição, foi inaugurado pela rainha Victoria. Com os seus 5.272 lugares, desde 1941 que aí se realizam os conhecidos Proms britânicos, todos os anos.
Lá filmou Hitchcock as cenas finais do filme "The Man who knew too much" (1956) e The Beatles a ele se referem, na inesquecível canção "A day in the life" (1967): "...now they know how many holes it takes to fill the Albert Hall"..."
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