A
compreensão do “alter”, ou seja, do outro, implica vontade e conhecimento.
Houve tempos em que as Viagens serviam para completar a educação inicial,
abrindo “Mundos” ao espaço limitado e conhecido.
Até
os antigos regulamentos dos ofícios reconheceram o “valor acrescentado” de uma
aprendizagem enriquecida por uma “carreira de deambulação” por espaços
geográficos alargados. Ganharam os próprios oficiais e os países, de origem ou
de destino e acolhimento. Basta lembrar os impressores do Centro da Europa que,
espalhando a boa nova e o suporte da tipografia para a Humanidade, se fixaram
nos países do Sul.
Ganhou
o país de origem e o de destino numa partilha de conhecimento ao serviço da
Humanidade.
Lamentável
é que esse passado parece não ter deixado qualquer suporte mental quando
comparado com o turismo de massa, que nos cerca, sem nenhum aproveitamento
espiritual visível.
A
imagem acima, com o sol a despontar, numa manhã serena em Lisboa, serve, apenas, para manifestar que a “alteridade” é um processo longo de aprendizagem do
espaço – humano – em que os “ganhos” não entram na contabilidade da beleza
interior acrescentada.
Com
os agradecimentos aos homens do século XVI que souberam dar uma lição de
vida tão intensa, sem abdicarem da sua própria personalidade ou da sua cultura
de origem.
Post de HMJ
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