sábado, 21 de fevereiro de 2015

Breve apontamento sobre Molly Malone


A figura que deu origem à canção Molly Malone, belamente interpretada por Sinéad O'Connor, não é seguro que tenha tido uma existência real. A sua história vem do século XVII, ganhando maior consistência no XX. Teria sido uma vendedora de peixe ambulante, que apregoava o pescado pelas ruas de Dublin, tendo morrido ainda jovem. Gritava: "Cockles and Mussels!" (Amêijoas e Mexilhões), como Sinéad refere na canção do vídeo abaixo.
A canção acabou por se transformar no hino informal da capital da República da Irlanda. E, em 1988, foi erigida uma estátua a Molly Malone (em imagem), que se encontra, presentemente, na Suffolk Street (Dublin), de autoria da irlandesa Jeanne Rynhart.

6 comentários:

  1. Gostei de rever esta escultura de Molly Malone com que já me cruzei numa rua de Dublin. Fiquei encantada com o ambiente da cidade, gostava de lá voltar... Até tenho comigo uma pequena figura de cerâmica da Molly Malone que comprei como recordação...
    Tenha um bom dia!

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    1. HMJ tem uma gratificante experiência da sua viagem, alongada, pela Irlanda; infelizmente, eu nunca lá estive.
      Um bom fim de tarde!

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  2. Já fui há bastantes anos a Dublin, já depois de 1988, mas não me lembro de ter visto esta estátua.
    Tb eu gostei de Dublin e do que vi da Irlanda. Hei-de lá voltar. :)
    Bom sábado!

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    1. Parece que a estátua mudou de sítio, por causa de obras na praça onde estava; voltará, em 2017, ao local de origem.
      Bom resto de fim de tarde!

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  3. Hugo Pratt e Milo Manara contam a história de outra Molly Malone em El Gaucho, uma história triste e um pouco licenciosa. Esta Molly, jovem prostituta irlandesa, embarcou cerca de 1806 num navio da marinha britânica enviado para Buenos Aires para restabelecer a lei e a ordem de Sua Majestade. Acabou por morrer na forca, já em solo americano.

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    1. Uma das versões sobre Molly - quase todas elas radicadas no séc. XVII - é que, vendendo peixe, de dia, seria prostituta à noite - o que confere ou coincide com a história de Hugo Pratt (excepto no tempo e desenvolvimento), que eu desconhecia, embora seja fã incondicional da obra dele.
      Muito grato lhe fico pela achega.

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