domingo, 8 de fevereiro de 2015

Cromos : os bons portugueses


Três vezes por semana (sexta, sábado e domingo), no meu jornal diário, tenho a oportunidade de me cruzar com os dois casos típicos e extremos do bom português. Um, que é representante do nacional porreirismo, mas fala quase sempre de casos estrangeiros ou então da sua aldeia e arredores (Colares); o outro é o protótipo do nacional pessimismo, debita amarguras como quem chora. Pena não se poder arranjar uma barriga de aluguer, para cruzar estes dois espécimes. Talvez, nove meses depois, viesse um português perfeito: sólido, lúcido, equilibrado.

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