A sinestesia dos cinco sentidos, contida num poema de Almeida Garrett, surge, com alguma frequência, quando as várias sensações se juntam. Costumo lembrar-me do poema quando os dias, a disposição e uma combinação inesperada e feliz assim o determinam.
No entanto, para além do tacto, da seda, e a beleza do olhar para a réplica do "Álbum de Aguarelas", de João Baptista Ribeiro, a écharpe simboliza e sobreleva os sentidos pelo gesto da lembrança.
Mas, como o olhar e o gosto também vivem da capacidade inerente a determinados ofícios, aqui fica uma execução, gulosa e saborosa, de um bolinho feito por um pasteleiro.
Post de HMJ
A écharpe é lindíssima! E o bolinho "marchava"...
ResponderEliminarHMJ, vi no Prosimetron que faz hoje anos e venho dar-lhe os parabéns e desejar que tenha um resto de dia muito feliz!
Parabéns!
Para Isabel:
EliminarAgradeço os votos. Quanto ao bolo, "marchou" parcialmente. Daria, pois, para muitos apetites virtuais !
Este apetite virtual já tirou uma fatia que comerá a seguir ao almoço. :)
ResponderEliminarLinda écharpe!
Para MR:
EliminarÉ, assim, aos poucos, que ele se vai, mesmo na esfera virtual !!!