Cumprem-se, hoje, 180 anos sobre o nascimento da americana Emily Dickinson (1830-1896). Autora de uma obra singular, e prolífica em pequenos poemas. Muito originais são os seus versos pelo pensamento entrecortado e por uma pontuação pessoalíssima, onde a Morte é uma figura recorrente. Lembramos Emily Dickinson através dum poema traduzido por Jorge de Sena.
Pisei Tábua após Tábua
Com cautela e com vagar;
Os Astros sobre a Cabeça,
Em torno dos Pés, o Mar.
Eu não sabia se a próxima
Não era a última avença -
Daí o Passo precário
Que há quem chame Experiência.
Belíssimo!
ResponderEliminarUma edição com as traduções que Jorge de Sena fez da poesia de Emily Dickinson saíu há pouco tempo. Comprei, mas ainda mal abri...
ResponderEliminarConcordo com Miss Tolstoi: excelente escolha!
Folgo muito!
ResponderEliminarÉ sempre vantajosa uma boa introdução às poesias de Emily Dickinson. Ou algumas notas para nos guiarem nesta obra bem complexa.