sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Terrena eternidade - Emily Dickinson


Cumprem-se, hoje, 180 anos sobre o nascimento da americana Emily Dickinson (1830-1896). Autora de uma obra singular, e prolífica em pequenos poemas. Muito originais são os seus versos pelo pensamento entrecortado e por uma pontuação pessoalíssima, onde a Morte é uma figura recorrente. Lembramos Emily Dickinson através dum poema traduzido por Jorge de Sena.
Pisei Tábua após Tábua
Com cautela e com vagar;
Os Astros sobre a Cabeça,
Em torno dos Pés, o Mar.

Eu não sabia se a próxima
Não era a última avença -
Daí o Passo precário
Que há quem chame Experiência.

3 comentários:

  1. Uma edição com as traduções que Jorge de Sena fez da poesia de Emily Dickinson saíu há pouco tempo. Comprei, mas ainda mal abri...
    Concordo com Miss Tolstoi: excelente escolha!

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  2. Folgo muito!
    É sempre vantajosa uma boa introdução às poesias de Emily Dickinson. Ou algumas notas para nos guiarem nesta obra bem complexa.

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