Contam-se pelos dedos duma mão os livros de Júlio Verne que li, e ainda possuo. O primeiro deles, "O Raio Verde", pertencia à sucinta biblioteca de meu Pai. Dois outros, "A Aldeia Aérea" e "O Farol do Cabo do Mundo", não sei como me vieram ter à mão, bem como o terceiro , "Aventuras do Capitão Hatteras", que até está incompleto (falta o primeiro volume). Mas li, também, em BD, "Miguel Strogoff", que me empolgou, e vi o filme, com Curd Jürgens, de que gostei muito.
Os livros, que tenho, são todos edição da Livraria Bertrand que, quase sempre e por mau costume inexplicável, não indica o ano da impressão. Creio, no entanto, que "O Raio Verde" será dos anos 30. "A Aldeia Aérea" e "O Farol do Cabo do Mundo" (nº 80 e 79, respectivamente) são de 1958 e pertencem a uma tiragem de 10.000 exemplares. O mais recente, "Aventuras do Capitão Hatteras", tem capa de José Cândido e deve ter sido impresso já nos anos 70 do século passado. As versões, em português, são de tradutores muito diversos.
Li o Júlio Verne, intervalando com o Emílio Salgari, em férias, nas Pedras Salgadas. Havia lá uma pequeníssima livraria, onde me abastecia(m), diariamente - não havia mais nada para fazer... Parece-me que em edições da Romano Torres. Hei-de procurar.
ResponderEliminarNessas férias, cerca de oito dias por ano, fartei-me de ler Salgari e Júlio Verne.
E o primeiro livro que li em francês foi A volta ao mundo em 80 dias, uma bela edição (para a época), comprada na Bibliófila. Ainda o tenho. Um dia destes vou buscá-lo ao caixote e coloco-o no Prosimetron.
Não era más as voltas pelas livrarias e pelos alfarrabistas ao sábado. Tinha sempre direito a escolher alguma coisa. Nada de excessivo.
ResponderEliminarNão eram... queria eu dizer.
ResponderEliminarJulgo que o Salgari era,efectivamente, da Romano Torres, mas dos livros de Júlio Verne só recordo a Bertrand. Claro que o Nemo das "20.000 léguas..." era uma personagem fascinante, mas também as li em BD brasuca. Em Agosto tinha também mesada-extra, para livros. E quando iamos ao Porto, a minha "Catedral" era a Livraria Académica, não com as iluminadas encadernações do Cadavez "pour épater les bourgeois", mas com os conselhos que os antigos donos davam, sobre livros discretos, mas inesquecíveis, para mim, ainda hoje.
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