O poeta Quinto Horácio Flaco terá nascido a 8 de Dezembro do ano 65 a. c. e morreu, a poucos dias de completar 57 anos, em Novembro do ano 8 a. c. . Lembro Horácio, através duma das suas obras mais conhecidas ( Carpe Diem ), na versão traduzida por David Mourão-Ferreira.
Ode a Leucónoe
Não procures, Leucónoe - ímpio será sabê-lo -
que fim a nós os dois os deuses destinaram;
não consultes sequer os números babilónicos:
melhor é aceitar! E venha o que vier!
Quer Júpiter te dê inda muitos Invernos,
quer seja o derradeiro este que ora desfaz
nos rochedos hostis ondas do mar Tirreno,
vive com sensatez destilando o teu vinho
e, como a vida é breve, encurta a longa esp'rança.
De inveja o tempo voa enquanto nós falamos:
trata pois de colher o dia, o dia de hoje,
que nunca o de amanhã merece confiança.
Gostei principalmente do final: «trata pois de colher o dia, o dia de hoje, / que nunca o de amanhã merece confiança.»
ResponderEliminarEmbora o meu latim deixe imenso a desejar, a tradução de Davífen parece-me excelente, MR.
ResponderEliminarObrigado, APS. Conheço a expressão (quem não conhece?) mas nunca tinha lido o poema. O meu latim é muito mau, mas parece-me que tem razão: a tradução é excelente.
ResponderEliminarAinda bem, c.a..
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