D. João V (1689-1750) começou a reinar em 9 de Dezembro de 1706, muito embora a sua proclamação só tivesse tido lugar em Janeiro de 1707. O seu nome lembra-me sempre duas coisas: a construção do Convento de Mafra e uma saborosa quadra de gosto popular. Que diz:
Flor da murta,
Raminho de freixo;
Deixar de amar-te
É que eu não deixo.
Pelo menos os versos são atribuidos ao Rei, e a história conta-se em duas penadas. D. João V tinha entrado já na "perigosa curva dos quarenta" (Drummond dixit), e enamorou-se de Luísa Clara de Portugal, mulher de D. Jorge de Menezes. Declarou-se através do madrigal e as coisas avançaram. Nasceu uma filha: Maria Rita de Portugal. O marido da adúltera afastou-se da mulher e foi para longe, com os três filhos anteriores ( António, Bernardo e José). Flor da Murta, que deveria ser uma mulher apaixonada, viria ainda a enamorar-se do Duque de Lafões.
Li este romance há relativamente pouco tempo por causa do Palácio Flor da Murta.
ResponderEliminarA gravura é linda e a capa do livro também tem a sua graça.
Vou colocar umas fotos do Palácio no Prosimetron.
ResponderEliminarBoa noite!
Força,MR!
ResponderEliminarE boa noite, também.
Um homem de contrários... :-)
ResponderEliminarBoa noite, MR e APS! [ou será bom dia? já nem sei a quantas ando...]
Boa noite! Bom dia! :-)
ResponderEliminarÉ verdade, c.a., que o homem era muito oscilante..., mas a senhora não o era menos.
ResponderEliminarBom dia!