Os fascículos que se reproduzem, em imagem, não são, já, os originais (encadernados) por onde li os "Heróis, Santos e Mártires da Pátria" de Rocha Martins (1879-1952). Este autor foi, do ponto de vista de História de Portugal, o escritor que mais li, entre os 7 ou 8 anos e os 15. Pertenciam à biblioteca do meu Tio, Francisco da Costa Jorge (Póvoa de Varzim, 1886-1953, Guimarães), que, não tendo muitos livros, fora bem escolhida: Eça, Junqueiro, a edição de Barcelos da História de Portugal, o Lelo Ilustrado em 2 volumes, que eu gostava muito de folhear e, ainda, dois volumes gigantescos (para mim, na altura): "D. Carlos" e "D. Manuel", amplamente recheados de fotografias, de Rocha Martins.
Os fascículos de "Heróis, Santos e Mártires da Pátria" terão saído entre 1920 e 1930, e são ainda hoje uma inolvidável memória de agradável e empolgante leitura, para mim. E, muito embora os volumes "D. Carlos" e "D. Manuel" me tivessem ficado por herança, as restantes obras de Rocha Martins vim a comprá-las, gradualmente e muito mais tarde, pela boa recordação que me traziam. Os fascículos, em causa, têm capas singulares e bem feitas da autoria de Alberto de Souza.
Aqui está um autor que só li no início dos anos 80. Li então umas obras dele sobre o Marquês de Pombal e a época. Depois disso já li muitas outras.
ResponderEliminarDo ponto de vista de rigor histórico, provavelmente, JAD dirá que é para esquecer...
ResponderEliminarAgora, lido na juventude, contribuiu - no meu caso - para me reforçar de patriotismo, de uma forma saudável. É uma referência grata na minha memória, o Rocha Martins.
Mas eu até gosto de o ler porque tem muita informação sobre Lisboa. :)
ResponderEliminarÉ verdade, realmente.
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