terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Beethoven / Fischer-Dieskau / G. Moore

Nem sempre a escolha de música, para o Blogue, me é fácil. Oriento-me, muitas vezes, pelo meu estado de espírito e pergunto-me, quase inconscientemente: o que é que me apetece ouvir?
Suave ou trepidante, ligeira ou clássica, épica ou melancólica, divertida ou séria... Mas a sua ligação e coerência com os postes contíguos, tem também a sua importância, para que não haja uma incoerência muito gritante de ritmo ou estilo. Bem como a época que se atravessa.
O vídeo de Fischer-Dieskau, cantando Beethoven, acompanhado, ao piano, por Gerald Moore, creio que cumpre (entre Natal e Ano Novo) este desiderato. Algo divertida, esta Lied fala de uma pulga impertinente. E não são frequentes, estas cedências em Beethoven. Os sorrisos abertos do grande barítono alemão e do pianista não enganam, porém...

4 comentários:

  1. Tb para mim não é fácil escolher a música para o blogue. Muitas vezes, escolho-a por me lembrei dela, ou ouvi-a na rádio, ou li algo que ma recordou, etc.
    Esta vou oivi-la mais tarde.
    Bom dia!

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    1. Pois é, às vezes, a escolha transforma-se num bico de obra..:-)
      Bom dia, com Sol!

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  2. Foi a primeira vez que ouvi esta peça de Fischer-Dieskau, muito agradável, a combinação com o piano, sóbrio mas simultaneamente intenso e ritmado. Quanto à escolha da música, da literatura, ou pintura, embora haja uma linha coerente, pessoalmente, também valorizo o acaso, a coincidência,ou sorte.
    (...)Somos conduzidos como títeres que um fio manobra(...). Horácio

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    1. Citando Eugénio de Andrade: " Não se escolhe, é-se escolhido". E o paradoxo faz algum sentido. Porque o acaso acaba por ter importância, não sei é até que ponto.
      Cordialmente, desejo-lhe um óptimo 2016.

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