É este o terceiro ex-libris que, por aqui, se apresenta com destaque. Anteriormente, nos ocupámos dos de Aquilino Ribeiro e Georges Simenon, de forma casual.
Franz Paul de Almeida Langhans (1908-1973?), historiador e heraldista, foi personagem secundário do anterior regime. Filho de mãe portuguesa e pai de origem alemã, chegou a ser secretário particular de Salazar, de 1951 a 1961, cargo que abandonou para integrar os quadros superiores da Fundação Gulbenkian. A sua obra mais conhecida é, talvez, Casa dos vinte e quatro... (1948), que teve prefácio de Marcelo Caetano.
O livrinho, que ostenta o barroco ex-libris de Langhans, é uma magnífica antologia (Oxford University Press, 1956) do plurifacetado escritor inglês G. K. Chesterton, feita pelo galês D. B. Wyndham Lewis (1891-1969), que também assina um documentado prefácio.
Os melhores agradecimentos a H. N..
E porque terá Langhans escolhido São Cristóvão para o ex-libris? Pela viagem?
ResponderEliminarNão creio que seja S. Cristóvão. Julgo que é S. Francisco de Paula, santo onomástico.
ResponderEliminarBom dia!
Anh!... A minha ignorância é total; não acerto uma nos santos. :)
ResponderEliminarAcontece...
EliminarMas também não é uma coisa essencial..:-)