sábado, 12 de dezembro de 2015

A Cultura já mexe


A informação, colhi-a no blogue duasoutrêscoisas, que acompanho com gosto e interesse, e que é dinamizado e orientado pelo embaixador Francisco Seixas da Costa.
É possível que Serralves, por sugestão de João Soares, possa vir a expor os Miró da Parpública - que, estupidamente, por decisão dos seus dirigentes, quase foram vendidos, todos e ao mesmo tempo (imagine-se!!!...).
O convite foi feito pelo ministro da Cultura, recentemente, à Fundação nortenha.

13 comentários:

  1. A ideia é belíssima, pessoalmente penso que falta descentralizar a cultura, tudo existe na Capital e umas migalhas no Porto, todo o resto é um, quase deserto, sou mais apologista da itinerância das obras e consequente fruição, do que á sua posse, propriedade, de qualquer maneira a ser criado um espaço permanente para as obras de Miró, deveria ser escolhido um concelho do interior, no sentido simbiótico de progresso e desenvolvimento, uma oportunidade de ouro para o que deve ser a regionalização descentralização, mas tudo caminha, infelizmente, para um pais cada vez mais macrocéfalo.

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    1. Não sei, nem nunca soube de razões "capitais" que obrigassem a vender os Miró, do ex-BPN. Mas uma coisa é certa, a decisão boçal do sr. Nogueira Leite (pluri-administrador de quase 20 empresas)revela, no mínimo, tontice e incultura extrema. Não é preciso ser "marchand" para perceber que vender, ao mesmo tempo, cerca de 80 (?) obras de um Artista, mesmo que consagrado, faria baixar brutalmente os preços das suas obras no mercado. A menos que as intenções fossem misteriosas...
      Saúde-se, como aliás o meu Caro refere, a vontade de descentralização que a decisão de João Soares revela. E uma nova atitude, por parte do responsável pela Cultura - o que não é pouco.
      Um bom Domingo!

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    2. Obviamente que vender em conjunto é uma tontice, na arte também impera a lei da oferta e da procura, a venda teria de ser doseada temporalmente, não permitindo a desvalorização por excesso de oferta, no entanto também sou mais favorável a que as obras fiquem em território nacional, mas não sem deixar de pesar os pós e os contras. Quanto ao João Soares penso que é uma boa escolha para a cultura, reconheço-lhe um pensamento livre, um raciocínio logico e sensato.
      Igualmente, um bom Domingo.

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  2. Para a democratização da cultura e do conhecimento, valha-nos a rede, muito embora prolifere essencialmente o lixo cibernético, sempre se vão encontrando uns conteúdos dignos de registo, é o caso deste sítio, http://jmcastanheira.no.sapo.pt/, a arquitectura da pagina é muito interessante a par com o conteúdo, há muitos anos atrás recebi um postal com uma aguarela de José Manuel Castanheira, remeteu-me imediatamente para a peça” O tio Vânia de Tchekhov ” , sem o imaginar a aguarela tinha mesmo o titulo Tio Vânia, deixo aqui a sugestão para visualizarem a aguarela e experimentarem o mesmo.

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    1. Obrigado pelo diálogo, e pelas dicas e informações complementares, que já visitei.

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  3. Bem, nunca se sabe, se um dia a exposição não chega aqui ao Centro de Cultura de Castelo Branco... :)

    Boa noite:)

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  4. A habitual voz da discórdia: já mexe ou é uma anestesia, exatamente o contrário do que deveria ser.

    (Li isto algures).
    Boa semana!

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    1. Um pouco fora do contexto, esta referência a António Guerreiro..:-)
      Repare, meu caro Artur Costa, que eu nem me refiro à venda dos Miró, se razões houver,ponderosas, mas à sua venda "por atacado", como queria o sr. Leite...
      Uma boa semana, também, com ou sem Pacheco Pereira em Serralves.

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    2. Hmmm... Tudo é relativo. Depende se consideramos as telas do popular ilustrador catalão como verdadeira Cultura. Eu diria que vejo mais Cultura, mais Arte e mais Património numa garrafa de um tinto Vinhas Velhas Quinta da Falorca do que num quadro de Miró. E é mais rara.

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    3. Pois será... Devo dizer que Miró não é o meu pintor preferido do século XX, mas longe de pensar que não é uma referência importante.
      Entre o olhar (pintura) e o sabor (vinho), cada um terá os seus favoritos, e o tempo terá as suas colheitas. Melhores ou piores, como é da Natureza e da natureza humana.

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