Parece ter sido um optimista, mas com mau feitio. Ou talvez apenas intransigente em relação a coisas que considerava essenciais como, por exemplo, a sua arte. A longa vida permitiu-lhe uma obra vasta.
Franco-suíço, de uma família huguenote francesa, o pintor Jean-Etienne Liotard (1702-1789) era um homem viajado (França, Inglaterra, Itália, Turquia...) e cosmopolita, talentoso, mas também invejado por oficiais do mesmo ofício. Até porque os muitos retratos, que pintou, saíam caros aos aristocratas que lhos encomendavam.
Na Royal Academy (Londres), há uma exposição da sua obra, até 31 de Janeiro de 2016.
Classificam-no como naturalista. O pormenor do quadro "Rapariga com a chávena do chocolate (na última imagem deste poste) poderá dar uma pálida imagem do perfeccionismo e talento de Liotard.
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