segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Desabafo (8)


Andam, no torrãozinho natal, algumas almas sensíveis, umbilicalmente com cólicas, preocupadas com a moderada esquerda doméstica e nacional.
Talvez fosse aconselhável alargarem a vista e o horizonte mental, pequenino, e verem o que se tem passado na Hungria e, agora, na França...
Ainda será de dizer: a Europa connosco?

5 comentários:

  1. Preocupante, mesmo. A França parece que acordou "em choque".
    O PS francês portou-se bem ao retirar-se as suas listas no norte (Lille), no sudeste (Marselha-Nice) e no leste (Estrasburgo), onde a FN ganhou a 1.ª volta e pode ganhar no próximo domingo. Já os Republicanos de Sarkozy... parece querem entregar o poder a FN nas regiões onde estão em 3.ª lugar porque se recusam a retirar as suas listas. Lindo, para quem se quer recandidatar a PR...

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    1. Lamentável!
      Resultado dos erros da direita moderada e dos pseudo-socialistas, à Blair, que andaram a brincar com o fogo.

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  2. Assustador o que se passou em França, tenho tanto medo que a história se repita. As semelhanças entre este início de século XXI e o do século passado fazem-me mesmo muito medo. Até li algures que nas livrarias alemãs colocaram de volta à venda o Mein Kampf. Já vi pessoas a dizer que a "Santa Inquisição" até matou pouca gente na fogueira. Já li também por aí acusações de que a esquerda quer proibir mais coisas que a direita ( armas, por exemplo), mas eu tenho muito medo da extrema-direita. E os portugueses esquecem-se que de arianos têm muito pouco.

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    1. Por várias razões, nomeadamente os 48 anos de ditadura que acabaram no 25 de Abril, não me parece provável a instalação ou crescimento da extrema-direita em Portugal, nos próximos tempos. Parece-me sim mais certa uma clivagem acentuada, na Europa, entre países do Sul e do Norte, com todas as desvantagens que isso implica. A reedição do "Mein Kampf", cujos direitos de autor pertenciam ao Estado da Baviera, deveu-se ao fim do tempo desses direitos, do ponto de vista legal. Mas houve reacções muito fortes contra o editor.
      Por outro lado, e será bom dizê-lo, se este Governo correr mal e não cumprir o seu mandato de 4 anos, é evidente que a Esquerda sofrerá e será arredada do Poder por muitos "bons" anos...

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