sábado, 20 de dezembro de 2014

Afinal, em que ficamos?!


A gente já se habituou, nos últimos tempos, a que os políticos digam, hoje, uma coisa, e passados uns meses, ou até dias, venham dizer o seu contrário. Aos escritores, é que não perdoamos. A menos que isso represente uma evolução ponderada, entre a juventude e a maturidade, e que nós a possamos entender, nas suas razões justificadas e objectivas.
Escrever muito também não deve ajudar à coerência. À força de puxar pela moleirinha, vão saíndo as coisas mais díspares, às vezes, contraditórias. Será o caso, talvez, do M. E. C., que se desdobra, plumitivamente. Agora, numa mesma crónica, do mesmo dia e no mesmo jornal (Fugas/ Público, de 20/12/2014), em 2 parágrafos seguidos, dizer uma coisa e o seu contrário, é que eu nunca tinha visto.
Ora atente-se (as palavras vão sublinhadas, na imagem que encima o poste):
- "3) As maçãs assadas têm a desvantagem de só saberem bem acabadinhas de fazer. ..."
e
- "As maçãs assadas, sabe-se lá por que alquimias, melhoram com a passagem do tempo. As envelhecidas são mais saborosas do que as recém assadas. ..."

Eu terei lido bem?
O M. E. C. passou-se, de vez...

3 comentários:

  1. Enfim... MEC[qu]ices...
    Eu gosto delas acabas de fazer, mas não muito quentes. Pouco açúcar (ou nenhum) e rum. Mmmmmmmmmmmm...

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  2. E só gosto de maçãs reinetas porque pêros... quem quiser que os coma. :)

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    1. E, no mesmo artigo, tem outra enormidade...
      Valeu-lhe a minha "caridade cristã". O homem está feito um trapalhão...

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