Imperdoável seria que nesta época natalícia, riquíssima em gastronomia tradicional portuguesa, eu não consagrasse um poste de Mercearias Finas ao que foi sendo consumido nestes dias, propensos à engorda, ao colesterol e à beatitude estomacal. Mesmo em versão resumida, aqui vai um inventário do que à mesa foi chegando: um capão, em tríptico gastronómico, que deu para um assado, um arroz de cabidela e uma prévia canja aconchegante e untuosa, para rebater o frio de Dezembro. De Cozidos, houve as duas versões - terrestre, ou à portuguesa, nas suas carnes diversas e fumeiros, mas também a marítima, de bacalhau que foi acompanhado por uma penca da Póvoa, concordante na sua origem beira-mar... Do cabritinho mamão, natalício para o almoço, há que louvar-lhe a mansidão da carne e tenrura saborosa, com arroz de miúdos, do dito, entrelaçado dos netinhos da couve poveira. Amanhã haverá perdizes, celebrando a vinda da prole (ainda tenho que escolher o tinto!), com couvinhas de Bruxelas e batata palha.
Das doçarias, falará a fotografia acima, sendo que os mexidos vimaranenses (tão frequentados, no Arpose, por donas de casa platónicas, neste Dezembro de 2014: o número já vai em 278...) aparecem na direita alta. Estão óptimos, graças ao dom particular de HMJ. E por aqui me fico, que ainda tenho que escolher o vinho tinto, para amanhã...
Vou fingir que nem li, para não me fazer mal. Valha-me Santa Atorvastatina!
ResponderEliminar(Só nas couvinhas de Bruxelas não lhe gabo o gosto; nem na canja&cabidela, mas isso são contas do meu rosário de infância, onde tive experiências atrozes com essas coisas).
Também já tive um osso de galinha entalado na garganta de um canja de infância... E as couves bruxelenses também me atiçam a colite, nesta minha idade bem madura. Mas que se há-de fazer (?), senão lembrar o que se diz a Norte: "Antes faça mal, do que fique..."
EliminarGostei da Santa Atorvastatina. Por cá tb dei para esse peditório, mas era outra santa terminada em tina. :)
EliminarConhecia: Antes faça mal do que se estrague... :)
EliminarOs doces...ai os doces, são a minha desgraça:(
ResponderEliminar(Eu gosto muito de couves de Bruxelas...)
Continuação de Boas Festas...com esses docinhos apetitosos:)
...E de muita gente..:-)
EliminarMuito obrigado, e igualmente!
Nem todos os doces que estão na mesa são portugueses...
ResponderEliminarUm dia destes começarei a colocar alguns dos que consumimos por esta banda. :)
Bom sábado!, por aqui cinzento.
Este ano vi capão à venda no talho. Para o ano, vou experimentar.
ResponderEliminarE vi outra coisa: preços diferentes par peru e perua. E soube, na noite de Natal, que a perua parece que é menos seca que o peru. Desconhecia..
Capão, já não provava eu, há mais de 20 anos. E este ficou óptimo!
EliminarO dia, por cá, embora frio, esteve agradável e soalheiro.
Também não sabia dessa diferença nos perus - fica anotado.
Boa noite de sábado!
Que bela imagem a meter-se pelos olhos dentro!!!
ResponderEliminarOs amarelinhos, então...
Cá por casa, falando de doces caseiros, para além dos portugueses - broínhas, velhoses de abóbora, arroz doce,... - faz sempre muito sucesso um bolo alemão de frutos secos ;)
A Encharcada Alentejana é sempre de eleição, e tenta qualquer um..:-)
EliminarHMJ acabou por tentar as Bolas de Berlim originais, com recheio de compota, que ficaram boas.
Ao Bolo-Rei nacional, este ano, optou-se pelo "Christstollen" alemão, que está óptimo.
Um bom domingo!
o Natal é muito guloso. Nada fino!
ResponderEliminarFino...só se for o vinho (do Porto, particular)..:-)
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