Sempre gostei de varandas, demorei é muito tempo a dar por isso. A minha casa(-matriz) inicial não as tinha, embora houvesse, numa gaveta, um projecto e plantas de arquitecto para abrir uma, num vão de escada, virada a Sul. Mas nunca se concretizou.
No início dos anos 60, em Coimbra, tive a minha primeira varanda: era ampla e virada para Montes Claros. Mas foi só em 1984 ou 85 que esse meu afecto se fez obra e palavra:
Agora que partiram vais abrir
memória pela noite e a varanda
recolhe o vento que quiseres levar.
Não respondes não ouves: com a noite
vais partir de ti. A ti chegar.
Gosto de varandas e mais, ainda, do poema.
ResponderEliminarMuito obrigado, c.a. .
ResponderEliminar:) ao comentário de c.a.
ResponderEliminarGosto de varandas com belas vistas.
Varandas sobre o mar com uma espreguiçadeira para ler... mhan mhan.
ResponderEliminarVerde mar ou verde vegetal, e azul, por cima, nos horizontes, me bastam, de qualquer das formas. O resto virá, ou não virá, por acréscimo.
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