As Armas
Muitos se armam para a guerra.
É necessário.
Outros se armam contra o mundo.
É preciso.
Alguns se armam contra a morte.
É natural.
Tu armas-te para o amor
e estás tão indefeso
para a guerra,
contra o mundo,
para a morte.
Luz Helena Cordero (1961)
O Arroz
É como se fora
um baixo da orquestra
toda a clareza
afim da melodia
formosura branca
O arroz caminha
como dedos de pomba.
Horacio Benevides (1949)
para MR, este "trocar de rosa", feito em liberdade, numa esplanada de Verão, com votos de boas férias.
Só conhecia o colombiano pintor e gostei dos dois poemas que traduziu.
ResponderEliminarObrigada!
Ainda bem. Foi um gosto, a que a tarde ajudou.
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