Do interior da janela, abro as férias ao cinzento. Há uma incomodidade neste frio inesperado de final de Julho, e esta troca de azul pelo escuro suscita um desconforto biológico e mental. Depois, na esplanada sem mar à frente, desdobro as páginas e leio, sobre Faulkner, umas linhas de crítica avulsa e breve. Hesito se devo levar, para o interior do café donde os trouxera, a chávena com o pires e o copo da água, já vazios. Há mais chávenas vazias pelas mesas abandonadas. O empregado virá buscar, com certeza, com a bandeja (se for redonda?) ou o tabuleiro (se for rectangular?), a louça usada e suja, para a lavar, no interior.
Uma pá metálica arrasta-se pelo chão, num ruído agressivo e desagradável, levando areia grossa de um lado para outro. Levanto-me e regresso. Há que fazer qualquer coisa pelo dia...
Vamos a ver se consigo colocar aqui um comentário que se refere às «Mercearias Finas». Ontem e hoje não consigo lá escrever.
ResponderEliminarNão fomos muito produtivos nesta matéria [livros de cozinha], durante 350 anos. Agora é o que se vê aí pelas livrarias.
O Alzheimer do Google creio que é irremediável, MR.
ResponderEliminarTem toda a razão, o que só comprova a justeza do provérbio: "Não há fome que não dê em fartura."