Não fossem as favas, de proveniência castelhana, toda a refeição teria origem genuinamente nacional. E com muito orgulho, porque a Favada estava um esplendor! E o vinho, um tinto da seleccionada colheita de 2003 da Adega Cooperativa de Pegões (com Touriga Nacional, Syrah, Trincadeira e Cabernet Sauvignon), portou-se galharda e cumpridamente bem. Nos seus 8 anitos de vida e treze graus e meio, abriu lindamente e deu luta. Ao chouriço de Portalegre, ao entrecosto dum porco que viveu no Montijo, a uma morcela de sangue, alentejana, e ao cheirinho duns coentros muito frescos, que vieram de Constância. Em abono da justiça e da verdade, há que dizer que as pequenas favas espanholas eram muito tenras e boas.
Como ainda havia quase 1/3 do tinto Pegões 2003, finalizou-se com um bom queijo de Seia (desta vez não era babão!), misto de leite de cabra e ovelha - apetitoso. Também acompanhado de um pão semi-integral (retirado a tempo do congelador e amornado no fogão), cozido a forno de lenha, em Negrais. Onde estivemos, aqui há dias, a comer um saboroso leitão, no "Tia Alice", ladeado por um cuidado arroz de miúdos, do dito. Mas, hoje, foi a Favada que, repito, estava um esplendor. Viva o colesterol!
O aspecto também é (era) esplendoroso.
ResponderEliminarO meu almoço foi fraco, mas o jantar foi um cozido na Adega das Gravatas que estava muito bom.
Não posso dizer "Viva o colesterol" porque, por vezes, ele habita por cá.
Eu descuido-me um pouco, valha a verdade, MR, mas seja em prol do que me sabe bem...
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