Maurits Cornelis Escher nasceu a 17 de Junho de 1898, em Leeuwarden (Holanda). Não foi grande aluno nas escolas por onde passou, mas teve um professor, Samuel Jerussen de Mesquita (descendente de judeus portugueses), na Escola de Arquitectura e Artes Decorativas de Harlem, que lhe predestinou e o encaminhou na carreira artística que, inicialmente, seria a de arquitecto. Assim, a xilogravura e a litografia acabaram por ser a sua forma de expressão artística predominante. Muito embora a sua obra resista à classificação ou integração em correntes definidas ou escolas dominantes. Escher é uma espécie de Magritte sem emoção visível, apenas mental ou, ainda melhor, intelectual, na sua frieza (aparente). Como se, nos seus trabalhos, tentasse, matemática e geometricamente, provar o impossível pelo traço dos seus desenhos, ou criar mundos que não podiam existir. Mas soube, também, aplicar à prática os seus jogos abstractos, quase sempre com hábil criatividade. Desde caixas de bolachas, painéis decorativos para o edifício da Câmara de Leiden ou para a Estação do Correio Central de Haia, até selos postais de grande originalidade (em imagem, numa emissão de 1949). M. C. Escher morreu em 27 de Março de 1972.
Feliz Dia de Natal!
Há 6 horas
Concordo com a apreciação que faz. Gosto dos desenhos de Escher, para ilustrar, como grafismo. E como tal resultaram uns belos selos.
ResponderEliminarSem desprimor para a ilustração e para o grafismo. Aprecio bastante ambos.
ResponderEliminarAprecio, sobretudo, a elasticidade de imaginação do Escher.
ResponderEliminarAdoro a obra de Escher e gostei muito do post. Concordo consigo e parece-me especialmente feliz a associação a Magritte, que também aprecio, mas não tanto como Escher. Para mim Escher é, visualmente, o que Bach é, na música. Ambos colocam em evidência, de uma forma extraordinária, a matriz, a estrutura, a origem de tudo.
ResponderEliminarObrigada, também, pela inspiração para o meu post de hoje... :-)
Existe um livro magistral, mas extremamente hermético que fala dessa associação de Escher e Bach e se chama "Gödel, Escher, Bach: um entrelaçamento de Gênios Brilhantes".
EliminarGrato pela sua informação.
EliminarEscher é sempre para mim, um desafio visual à imaginação e inteligência. Fico contente pela repercussão, c. a.. Mas este Holandês tem, também, algumas coisas muito "prosaicas" como, por ex., um retrato do Pai, muito interessante.
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