
Quando sinto de noite
o teu calor dormente
e devagar
para que não despertes
digo: cedro azul,
terra vegetal,
ou só
amor, amor;
quando te acaricio
e devagar
para que não despertes
tomo na mão direita
as duas fontes, iguais, da vida,
procuro a nascente
e adormeço
nela essa mão depositando.
António Osório (1933), in O Lugar do Amor (pg.17),1981.
Post muito belo.
ResponderEliminarObrigado, MR.
ResponderEliminar