É porventura um poema insólito, mas, ao mesmo tempo, um dos mais singulares e de que mais gosto, nesta recolha recente do livro A Ilusão do breve, de António de Almeida Mattos:
para L.
Mobilizar recursos, inovando
para criar valor e em parceria,
em tanto que possível, no percurso,
manter a garantia de estimar:
taxa bruta anual a evoluir,
a erosão das margens unitárias.
Gerir a integração dum capital
em diária e cuidadosa aplicação.
Atento a indicadores, reinvestir
no valor por acção. E melhorar
no competir, mantendo a posição
de usura, de aforro, de energia
na incorporação, no expandir.
Usando a mais valia da ternura.
Inesperado. Mas gostei.
ResponderEliminarFolgo muito, MR.
ResponderEliminarE só agora dei por que era um soneto...
ResponderEliminarCom chave de oiro!
Desta «economia» gosto... :-)
ResponderEliminarO que é preciso é saber usar "bem" as palavras...:-)
ResponderEliminar