Às vezes, atravessam-se-nos coisas diferentes vindas de partes diversas, como se houvesse um comum-colectivo que, por um pequeníssimo pormenor, nos une. Ou talvez, apenas, porque ouvimos uma frase que esquecemos no turbilhão do dia mas, à noite, regressa, intensa e insistente, percutiva, no silêncio, à nossa memória. ( Começa agora a Osmose:)
Havia nela um medo escondido, apesar da coragem, da frontalidade e do desassombro. E, também, da beleza. E, há que dizê-lo, em benefício de inventário: um passado, um tímido ideal muito discreto, e um futuro. Felizmente, quase sempre, há uma criança esquecida e silenciosa, dentro de nós. Que pode invocar os seus direitos, aliás, legítimos.
para Miss Tolstoi.
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