Estimulante, mas pessimista, o pensamento do filósofo inglês John Gray merece ser conhecido. Sobretudo pelos problemas que aborda e que assolam ou caracterizam o nosso tempo. O progresso e os seus mitos, a civilização e a barbárie, as crenças e o cepticismo, o comunismo e o capitalismo...
Este vídeo (cerca de 20 minutos) regista a apresentação que Gray fez, na África do Sul, do seu livro "The Silence of Animals". Para clarificar os temas que aborda, o filósofo parte de um conto de Joseph Conrad, em que este refere que, antes de visitar o Congo (Belga, na altura) e conhecer as condições das suas populações, era apenas mais um dos muitos "animais civilizados".
Estive a vê-lo, ontem, num canal português qualquer.
ResponderEliminarCreio que foi na Sic-notícias.
EliminarProvavelmente. Ao contrário dos grandes filósofos portugueses dos últimos anos (Gil, Lourenço), não deixa o pensamento toldar-se por um alinhamento político imediatista. O seu pessimismo é menos "raivoso".
EliminarComo já por aqui tenho dito, a Filosofia não é o meu forte, nem, grandemente, o meu gosto.
ResponderEliminarNo entanto, tenho uma certa dificuldade em "ver" filosofia naquilo que J. Gil e E. Lourenço escrevem. Ensaístas, sim. Mas, como diz o ditado: "Em terra de cegos, quem tem um olho é rei."
O pensamento de John Gray parece-me mais amplo e mais vasto. E, concordando consigo - mais isento. Penso, também, que é justo chamar-lhe filósofo.
Pensadores, então - apesar de J. Gil se ter licenciado em Filosofia, em Paris, e E. Lourenço em Ciências Histórico-Filosóficas, em Coimbra; e de ambos terem ensinado Filosofia em Universidades. Na wikipédia, nas diversas línguas, são apresentados como filósofos.
EliminarHá que lembrar, do meu ponto de vista, que nem todos os professores de Filosofia são filósofos..:-)
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